quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não é falta de confiança. São os tombos da vida. Quando se cai uma vez, não se quer ir ao chão novamente. Entenda que todas as quedas que se tiveram até aqui, de alguma maneira deixaram suas marcas. Marcas difíceis de se apagar. Tão difíceis tal como caneta em parede clara. Esfrega-se, esfrega-se. Mas não sai. Passa-se tinta por cima, mas ainda que clara, a marca está lá. Espera-se secar. E insistentemente se tenta de novo. Coração pintado está camuflado. Mas tem medo. Coração que sente, teme. Coração que já amou demais, chora. Coração que é mole, tem medo de perder. E coração que já perdeu, não consegue esquecer.

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